Mazela da alma e do coração,
feitiço que me encanta à distância vasta solidão,
quebra a guarda e destrói aos poucos cada centímetro de vida.
Sem sentido escrevo de olhos fechados,
psicógrafo das coisas que minha alma anseia em vão,
pois a vida sem sentido caminha em sua vaidade plena.
…de nada vale o dinheiro, o tempo e o cuidado…
…de nada vale nada e é tudo efêmero…
Tudo não passa de um grande baile de mascarados.
Escondidos, mantém sua postura até a coxia.
– pois só nas coxas são capazes de mostrar quem realmente são.
Talvez seja aceitar a trivialidade de ser humano,
há falta de sentido que a vida tem.
– saborear todos os gostos da solidão.
…dos pedaços quebrados sem recomposição…
…das cicatrizes abertas e tecido em decomposição…
Me dá ânsia ser eu mesmo…
…resta o resto do que sobrou um dia,
de um muleque com tanto sonho, bom humor e alegria.
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