Das lágrimas sofridas, das feridas no meu peito
Nasce um novo homem cheio de defeito
Que aceita sua humanidade
Que respeita sua idade
Não se deixa levar pelo egocêntrico
Não aceita nada que não seja autêntico
Se observando esse homem caminha
Se cuidando para não perder a linha
Com calma e carinho constrói sua fortaleza
Para impedir que o mundo tire sua leveza
Aprendendo que também pode existir compaixão
No bravo ato de falar “não”
A busca é pra deixar de ser oito ou oitenta
Mesmo que seja lenta
Em sua complexidade encontrar saudável abrigo
E só assim estar pronto para encarar qualquer perigo